Comprometimento dos Funcionários

Muito recentemente a Blessing White Consultoria publicou um marcante estudo sobre O Estado do Comprometimento dos Funcionários baseado em resultados de pesquisas feitas nos Estados Unidos, Reino Unido (e Irlanda) e Asia. Os funcionários comprometidos estão com astral alto e utilizam seus talentos e esforços para fazer a diferença para suas empresas.

Nos Estados Unidos, menos de uma pessoa em três (29%) dos funcionários estão totalmente comprometidos e 19%, estão, na verdade, descomprometidos. A empresa também encontrou uma forte correlação entre comprometimento e retenção. Uma parcela significativa de 85% de funcionários comprometidos espera permanecer na empresa em que trabalha, ao longo de 2008. Mais ainda, o estudo relata que funcionários comprometidos permanecem em função do que podem contribuir (eles gostam do que fazem), enquanto que funcionários descomprometidos permanecem em função do que podem obter (segurança no emprego, condições favoráveis do emprego e oportunidades de crescimento).

O quadro no Reino Unido e Irlanda é um pouco pior: menos de uma pessoa em quatro funcionários (23%) está totalmente comprometida e quase o mesmo número de funcionários está descomprometido. Também um número menor de trabalhadores comprometidos (apenas 76%) esperam permanecer em suas empresas em 2008. Nesta região, o fator mais comum que influencia a satisfação no emprego é mais oportunidades de se fazer o que eu gosto mais.

Na região da Asia, os resultados variam bastante; os trabalhadores da India registram o mais alto percentual de comprometimento (34%) e os chineses o menor comprometimento (apenas 10%). As forças de trabalho do sudeste asiático apresentam números similares às forças da Europa, Austrália e Nova Zelândia com apenas 25% de funcionários totalmente comprometidos (visite o site www.blessingwhite.com/EEE_report.asap; infelizmente a pesquisa não abrangeu a América Latina).

Em proporção contrária, as informações vindas de muitas regiões apontam que mais de 70% dos funcionários não estão totalmente comprometidos. Este número coloca estas regiões em uma situação de alto turnover e as empresas em situação complicada para poderem atingir resultados positivos.

Outro dado obtido do estudo revelou que os setores mais vulneráveis são os de Tecnologia, Comunicações/Mídia, Varejo, Hotelaria e Turismo, e Assitência Médica. Se as empresas não tomarem providências imediatas para comprometer estes trabalhadores (na medida em que a economia de certos países voltar a crescer), elas serão vítimas de um alto índice de rotatividade, principalmente no que diz respeito ao quadro de funcionários mais jovens.

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Artigos de Roger Herman e Joyce Gioya, Business Futurists e consultores associados da TDC Capacitação Profissional.
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Publicado em 06/08/2008.

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